Conversando com meu terapeuta, descobrimos que eu tenho a alma do artista. Achei pretensioso, a princípio. Eu, artista? Nunca gostei de colorir, pintar, desenhar… tentei aprender a tocar violão mas vi que meu negócio mesmo era apreciar o músico e a música. Até hoje eu não sou uma pessoa caprichosa em muita coisa mas, fui descobrindo onde a arte estava em mim.

E sim, ele estava certo. Pessoas como eu, que sentem necessidade de expressar o que vivem, sentem e observam por meio da confeitaria, da escrita, da música (ouvinte) ou das palavras, têm uma alma criadora. Isso é arte.

E aí veio a dificuldade: o que eu vou fazer? Mãe de uma bebê de quase 2 anos, dona de casa, sócia de uma empresa que cria sistemas, esposa, filha… Nada disso preenchia totalmente a minha vontade em criar! E para ser sincera, eu gosto mesmo é de cozinhar, de preferência, doces.

A confeitaria é uma arte! Bolos confeitados mexem demais comigo e até hoje (26/10/2025) eu nunca fiz um, por medo! Medo de não conseguir, de ficar feio já que tudo na minha vida eu pensava “ah, ta bom assim”.

Parte desse pensamento tem uma origem lá na minha infância, onde eu não fui incentivada a fazer as coisas, a ser feminina, a ser criativa mas, isso é assunto para outro post.

Com isso, quero fazer desse blog um ateliê onde uso o espaço pra deixar a criatividade respirar e florescer, sem medo de julgamento e sem barreiras que me impeçam de falar o que penso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Autor

dre.rosembergue2332@gmail.com